segunda-feira, 13 de junho de 2016

Uma mistura de tristeza e indiferença.
Também sou humano, depois de ver tantas tragédias, acabamos sofrendo do mesmo mal.
O mal da indiferença, do “não foi comigo”, e a vida continua...  para alguns.
O que houve na boate em Orlando, mostra cada vez  mais a estupidez humana, mostra como existem pessoas que se acham superiores às outras; e é essa cultura, de se achar melhor, que produz alguns “julgadores”.
Precisamos aceitar as diferenças, se faz necessário, entender que as pessoas não são obrigadas a pensar como eu, a acreditar nas coisas que eu acredito, e isso é normal.
Sou cristão, católico, professo e pratico a minha fé, pensando no meu Senhor, e no próximo, no sentido de tentar fazer bem, e sem forçar ninguém a nada, e sem ser chato...rsss.
Assim deve ser, respeito.
Fico imaginando o quão simples seria se as pessoas se respeitassem  mais, não falo nem de amor. Se as pessoas se amassem mais, arrisco dizer que todos nossos problemas estariam resolvidos.
Casos como esse, ou outras matanças injustificáveis, por pura intolerância de gênero, ou até religiosas é que eu não consigo aceitar. Achar que foi apenas mais uma, e será comentada por uma semana,depois todos esquecem, passa um tempo e  ...  lá vem outra.
“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, pensem nisso...
O Renato, não disse que era bom, que seria legal, ele disso, “é preciso”.
Entendam que é imperativo, e ele está certo.
“Amem-se uns aos outros como eu vos amei”, É imperativo, não é tipo, se ele torcer pelo teu time, for da sua cor, da sua religião, e sua opção sexual, ah...abraça que é irmão. Não, não e não, não foi isso que Jesus disse, ele simplesmente disse – “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.”
Um misto de revolta, impotência me invade nesse momento, tudo tão “normal”, mas uma chacina, mais uma manchete de jornal, e nenhuma melhora na  nossa enquanto humanidade.
Postei dia desses, copiei na verdade, que Cristo está muito mais perto de Madelena, que daqueles que se acham santos, e é verdade. Cristo está perto dos humildes e mansos de coração, dos sofridos, dos mártires, das vítimas do nosso egoísmo, dos abandonados. Mas entendam, não é porque Cristo está perto e bem pertinho desse povo oprimido, que ele está longe de você, se é que me fiz entender.

Me resta agora, pedir perdão como humano, como cristão...